O que pode causar convulsão em cachorro?
Sumário
- • O que é convulsão em cachorro?
- • Principais causas extracranianas (reativas)
- • Principais causas intracranianas
- • Sintomas e sinais que o tutor deve observar
- • O que fazer durante uma convulsão
- • Diagnóstico veterinário: exames mais comuns
- • Tratamento e manejo das crises
- • Prognóstico: o que esperar
- • Quando procurar um veterinário em São Paulo
- • Resumo
- • Check list
Convulsões (ou crises epilépticas) são episódios de atividade elétrica anormal no cérebro que se manifestam por tremores, perda de consciência, contrações musculares e comportamentos incomuns. As causas podem ser extracrânianas (reativas/metabólicas) ou intracrânianas (estruturais ou degenerativas) — saber a diferença é essencial para o diagnóstico e tratamento.
Principais causas extracranianas (reativas)
- Causas que não têm origem direta no cérebro, mas que alteram seu funcionamento, incluem:
- Distúrbios metabólicos (hipoglicemia, desequilíbrios eletrolíticos).
- Doença renal avançada e insuficiência hepática (incluindo shunts hepáticos).
- Intoxicações por produtos farmacêuticos, raticidas, plantas e outros tóxicos.
- Carências vitamínicas (ex.: tiamina) e problemas cardiovasculares.
Essas convulsões podem cessar se a condição de base for tratada.
Principais causas intracranianas
Quando a origem é no próprio cérebro, as causas comuns são:
Epilepsia idiopática/genética (frequente em cães jovens/adultos jovens; muitas raças têm predileção).
Tumores cerebrais, traumatismos e malformações congênitas (por exemplo, hidrocefalia).
Doenças infecciosas/inflamatórias (ex.: cinomose em filhotes, meningoencefalites).
Doenças sistêmicas que afetem o SNC.
A epilepsia idiopática é uma das causas mais comuns de episódios recorrentes em cães e, quando presente, muitas vezes exige tratamento crônico.
Sinais clínicos que os tutores costumam ver
Convulsão generalizada: queda, rigidez inicial seguida de movimentos de pedalagem, salivação intensa, perda de consciência.
Convulsões focais: movimentos ou alterações comportamentais localizados (p. ex., “morder o ar”, olhar fixo).
Período pós-ictal: desorientação, andar em círculos, fraqueza, aumento da sede ou fome que pode durar minutos a horas.
O que fazer durante uma convulsão (conduta imediata)
Mantenha a calma. Cronometre a duração da crise.
Afaste objetos que possam ferir o animal; não coloque a mão na boca do cão.
Proteja a cabeça e evite quedas; se possível, coloque um tapete ou toalha sob o animal.
Se a convulsão durar mais de 5 minutos, ou se ocorrerem várias convulsões seguidas (clusters), leve o animal imediatamente ao pronto-socorro veterinário — essas situações configuram emergência (risco de status epilepticus).
Diagnóstico: o que o veterinário investigará
Para diferenciar causas reativas de causas intracranianas e buscar a origem, o veterinário costuma pedir:
- Hemograma, bioquímica sérica, ureia/creatinina, eletrólitos e testes hepáticos (para detectar causas metabólicas).
- Exames de urina, teste de doenças infecciosas e, quando indicado, testagem toxicológica.
- Exames de imagem (radiografia, tomografia — TC, ressonância magnética — RM) e análise de líquido cefalorraquidiano quando há suspeita de lesão intracraniana.
- Nem todos os casos requerem todos os exames; o protocolo é individualizado conforme a idade, histórico e frequência das crises.
Tratamento e manejo
- Crises reativas: tratam-se corrigindo a causa (ex.: controlar hipoglicemia, tratar insuficiência renal, remover toxinas).
- Epilepsia/convulsões recorrentes: uso de anticonvulsivantes (fenobarbital, brometo de potássio, levetiracetam e outros conforme avaliação), com monitoramento de efeitos e níveis sanguíneos. O tratamento pode ser de longa duração.
- Emergência: em status epilepticus, são usados agentes intravenosos (ex.: diazepam, midazolam) e medidas de suporte em ambiente hospitalar. Recentes artigos e recomendações detalham protocolos de emergência para estabilização.
Prognóstico
O prognóstico varia muito: cães com convulsões reativas tratáveis podem recuperar-se bem; cães com epilepsia idiopática podem controlar crises com medicação, mas nem sempre ficam 100% livres de episódios; causas estruturais (tumores, lesões extensas) podem ter prognóstico reservado. A resposta ao tratamento e a frequência das crises são determinantes.
Quando procurar o veterinário
Procure atendimento veterinário se:
- O seu cão teve a primeira convulsão;
- A crise durou mais que 2–5 minutos;
- Ocorreram várias convulsões em sequência;
- Houver sinais neurológicos persistentes no período pós-ictal.
- Levar um vídeo da crise é muito útil para o diagnóstico.
Resumo
Causas extracranianas: hipoglicemia, intoxicação, problemas renais/hepáticos.
Causas intracranianas: epilepsia, tumores, cinomose, traumas.
Durante a crise: mantenha a calma, não coloque a mão na boca, afaste objetos, cronometre o tempo.
Procure o veterinário se: a crise durar mais de 5 min, houver várias em sequência ou se for a primeira vez.
Check list
- Mantenha a calma.
- Cronometre a duração da crise.
- Afaste objetos perigosos.
- Nunca coloque a mão na boca do animal.
- Proteja a cabeça e evite quedas.
- Se durar mais de 5 minutos, vá ao veterinário imediatamente.
- Se houver várias crises seguidas, procure emergência.
- Grave um vídeo, se possível, para mostrar ao veterinário.
Fontes
VCA Animal Hospitals — Seizures in Dogs — fornece informações sobre causas como epilepsia, insuficiência renal, toxinas, tumores, trauma, distinção entre crises únicas e recorrentes, e exames diagnósticos.
MSD Veterinary Manual — Anticonvulsants or Antiepileptic Drugs — informações sobre medicamentos anticonvulsivantes, uso em emergência, uso contínuo e tratamento de epilepsia em cães e gatos.
MSD Veterinary Manual — Maintenance Antiepileptic Therapy — abordagem sobre quando começar terapia de manutenção, medicamentos de primeira linha, acompanhamento, monitoramento.
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